Sem muita gente, please.
Sem muita gente, please.
Muitos olhares, por trás de meu globo ocular moram, e ardem, como se fossem pulgas feita com corpo de sal, e olham, olham como se eu fosse o alvo de tudo, o sol. Mas eu esquento pouco, só atrás dos olhos, muito, e deixo, elas se coçam, para inteiras me ver, do começo ao fim de si mesmas, inteiras de se ver, e olham, procuram esquecer de si mesmas, dão uma levantadinha da cadeira na mesa do bar, torcem o pescoço, e olham, e também tem as pessoas dentro das lembranças, lá moram, e olham, olham por trás dos significados e são como pulgas frias, dentro do coração, coçam, fazem um serviço de estar em todo pensamento, e eu oro, para que vão-se embora, mas ficam olhando, eu pego de repente uma na cadeira se levantando, torço o pescoço, gosto, e fico ali prestando atenção, e tenho que passar, o dia passa, o inteiro delas também, e eu fico com parte do que me entregaram no coração, a elas uma parte, os olhares são muitos, de muita gente, pois então.